TY - JOUR AU - de Oliveira, Denize Cristina AU - Yta Machado, Yndira AU - Corrêa Marques, Sergio AU - Leite Hipólito, Rodrigo AU - Lessa da Costa, Tadeu AU - Alexandre Formozo, Gláucia AU - Pereira Domingues, Juliana AU - Mantelo Cecilio, Hellen Pollyanna PY - 2023/01/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Construção psicossocial da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV em tempos de cronificação da AIDS JF - Revista Saber Digital JA - Rev. Saber Digital VL - 16 IS - 1 SE - Enfermagem DO - 10.24859/SaberDigital.2023v16n1.1358 UR - https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1358 SP - e20231601 AB - <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as representações sociais da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro. <strong>Materiais e</strong> <strong>Métodos:</strong> Pesquisa de campo descritiva, com abordagem qualitativa, orientada pela Teoria das Representações Sociais. Realizada em serviços de atendimento especializado em HIV/Aids localizados em três municípios no estado do Rio de Janeiro, com 68 pessoas vivendo com HIV. A coleta de dados foi realizada com a aplicação de um questionário de variáveis socioeconômicas e clínicas e entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e análise lexical com os softwares SPSS 20.0 e IRAMUTEQ. <strong>Resultados:</strong> A representação social analisada se define pela multidimensionalidade da qualidade de vida expressa nas dimensões relativas ao programa de combate ao HIV/Aids e a atuação da equipe multiprofissional; às relações familiares e sociais; à permanência do preconceito e do estigma voltados às pessoas vivendo com HIV; ao processo saúde-doença; e às construções simbólicas referentes às memórias construídas em torno do HIV. Essas dimensões expressam significados atribuídos à qualidade de vida em uma perspectiva não apenas afeita a situação de soropositividade, mas também dos diferentes planos da vida. <strong>Conclusão:</strong> Considerando o caráter multidimensional da representação da qualidade de vida, a vulnerabilidade desse grupo se coloca como questão relevante, exigindo políticas públicas de saúde que se voltem aos conhecimentos, atitudes, imagens, valores e comportamentos de pessoas que vivenciam uma doença crônica e estigmatizante como a Aids.</p> ER -