Revista Saber Digital
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital
<p style="text-align: justify;">Criada em 2008, a <strong>Revista Saber Digital</strong> é publicada sob a responsabilidade do Centro Universitário de Valença. Sua missão é oferecer a comunidade científica um espaço para debate cognitivo e o diálogo interdisciplinares, aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional. A sua identidade abrange a conectividade contributiva de diversos cursos de graduação e pós-graduação sob variadas formas, como enlace de integração entre as mais diversas áreas visando à cooperação e ao diálogo entre disciplinas, cursos e instituições, comportando outros métodos e concepções que refletem o mundo contemporâneo. Apesar de jovem, a<em> </em><strong>Revista Saber Digital</strong> vem realizando essa missão por intermédio de uma política editorial consistente e centrada na qualidade dos textos oferecidos aos seus leitores.</p>Centro Universitário de Valença - UNIFAApt-BRRevista Saber Digital1982-8373<p><strong>Declaração de Direito Autoral<br></strong></p> <p>Autores que publicam na <em><strong>Revista Saber Digital</strong></em> concordam com os seguintes termos:<br>Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela <em><strong>Revista Saber Digital</strong></em>.<br>Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na <em><strong>Revista Saber Digital</strong></em>.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons"></a><br>Este obra está licenciado com uma Licença <a title="Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional." href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank">https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/</a></p>Percepção de médicos sobre a relação entre estresse e doenças psicossomáticas em pacientes pediátricos e adultos
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1623
<p><strong>Introdução:</strong> O estresse compreende um conjunto de reações e estímulos que causam distúrbios no equilíbrio do organismo frequentemente com efeitos danosos e podem provocar várias doenças psicossomáticas que surgem como consequência de processos psicológicos e mentais do indivíduo desajustados das funções somáticas e viscerais e vice-versa. <strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste trabalho foi identificar a relação entre estresse e doenças psicossomáticas conforme a percepção de médicos e compreender como os sinais e sintomas se manifestam em pacientes pediátricos e adultos. <strong>Materiais e métodos:</strong> Trata-se de um estudo descritivo, de desenho transversal, quantitativo e qualitativo. Utilizou-se um “Questionário sociodemográfico e profissional”, seguido de uma Entrevista semiestruturada, para coleta de dados a fim de gerar as análises qualitativas e quantitativas. <strong>Resultados e discussão:</strong> A pesquisa contou com a participação de dois médicos especialistas de cada área: Geriatria, Pediatria, Dermatologia, Reumatologia, Gastroenterologia e Coloproctologia. A maioria era do sexo masculino (58%) e tinha entre 36 e 46 anos de idade (58%). Em relação ao tempo de formado, 42% tinham entre 21 e 30 anos e 58% havia cursado a pós-graduação na modalidade de especialização. As entrevistas deram origem a sete categorias temáticas: “Estresse e doenças psicossomáticas”, “Processo do diagnóstico”, “Características fisiológicas”, “Aspectos psicológicos relacionados ao estresse”, “Impactos da pandemia de Covid 19”, “Possibilidades de tratamento” e “Redes de apoio no tratamento”. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados evidenciaram que a maior parte dos entrevistados encaminha os pacientes com doenças psicossomáticas para acompanhamento com profissionais da área de saúde mental, como psiquiatras e psicólogos, e indicam o uso de terapias alternativas, prática de atividades físicas e importância da rede de apoio familiar no tratamento.</p>Vitor Siqueira de Moraes MesquitaEmanuelle de Alcantara MoreiraJéssica Alves Alberice Benedicto CarvalhoJoão Pedro Moreira CorreaLetícia Tenório Pedro Maia Patrícia Nunes Ferreira Pedro Henrique Delgado MaiaRichardson de Paula Campos da Silva
Copyright (c) 2025 Revista Saber Digital
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-292025-01-29181e20251801e2025180110.24859/SaberDigital.2025v18n1.1623Cigarro eletrônico: conhecimento e uso por estudantes de medicina de uma universidade privada
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1627
<p><strong>Introdução</strong>: em 1986, o Brasil implementou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) com o propósito de reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de produtos derivados do tabaco. Em 2003, surgiu o cigarro eletrônico (CE), também conhecido como <em>vapers</em> ou vaporizadores, que sem comprovação científica, foram tidos como uma forma de ajudar os dependentes de tabaco a abandonarem o vício. Em 2009, o Brasil proibiu o uso de cigarros eletrônicos. O uso de <em>vapers</em> está relacionado ao surgimento de diversas doenças, entre as quais, se destaca a Evali (<em>e-cigarette and vaping associated lung injury</em>), lesão pulmonar induzida pelo CE. O quadro clínico dessa doença se manifesta com dor torácica e dispneia, mas também são comuns sintomas gastrointestinais como dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, além de febre, calafrios e perda de peso. <strong>Objetivo</strong>: verificar entre estudantes de medicina da uma universidade privada seu conhecimento sobre CE assim como utilização deste dispositivo. <strong>Material e métodos</strong>: estudo quantitativo, transversal, com amostra constituída por acadêmicos do curso de graduação em Medicina da Universidade de Vassouras. A coleta de dados se deu por meio de um questionário eletrônico. <strong>Resultados e discussão</strong>: participaram da pesquisa 217 estudantes, sendo 66,8% mulheres. A faixa etária predominante foi de 20 (16,1%) e 22 anos (12,9%); 100% dos participantes possuem conhecimento sobre CE, e 43,8% já fizeram uso. <strong>Conclusão</strong>: evidenciou-se que 100% dos estudantes do curso de medicina conheçam os CE, contudo, muitos desconhecem seus riscos assim como os efeitos de seu consumo, em especial, as manifestações da Evali. Dados obtidos com essa pesquisa sugerem que muitos estudantes têm a falsa crença de que o uso de CE alivia a ansiedade.</p>Laila Monteiro PorfírioSofhia Paris BervigBianka Gomes PortocarreiroMariana Mello dos SantosThalita Martins Moreira de OliveiraMaria Cristina Almeida de Souza
Copyright (c) 2025 Laila Monteiro Porfírio, Sofhia Paris Bervig, Bianka Gomes Portocarreiro, Mariana Mello dos Santos, Thalita Martins Moreira de Oliveira, MARIA CRISTINA ALMEIDA ALMEIDA DE SOUZA
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-292025-01-29181e20251802e2025180210.24859/SaberDigital.2025v18n1.1627Indicações e aplicabilidade do treinamento da musculatura pélvica no pós-parto: uma revisão de literatura
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1642
<p><strong>Introdução: </strong>O assoalho pélvico exerce papel importantíssimo na gravidez, sendo responsável pela sustentação do útero, podendo ser distendido ou lacerado durante o processo de passagem pelo canal de parto. Aproximadamente 50% das mulheres no pós-parto perdem parte da funcionalidade dos músculos da pelve, sendo que sua disfunção pode resultar em distúrbios como incontinência urinária e anal, prolapso de órgãos pélvicos e distúrbios sexuais. Atualmente, o fortalecimento da musculatura pélvica é a principal terapêutica, sobretudo orientado por especialista em reabilitação do assoalho pélvico. <strong>Objetivo: </strong>Analisar as principais indicações e o impacto da prática do treinamento da musculatura do assoalho pélvico sobre as consequências possíveis e esperadas do pós-parto. <strong>Materiais e métodos: </strong>Realizou-se uma busca por trabalhos prévios nas bases PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde com um total de 17 artigos científicos restantes. Foram incluídos publicações dos últimos 5 anos (2018-2023), ensaios clínicos controlados e textos completos. Excluiu-se artigos pagos, revisões de literatura, fora do tema abordado e duplicados nas bases de dados. <strong>Resultados e discussão: </strong>Observou-se que o TMAP demonstra resultados favoráveis às consequências do parto, principalmente incontinências e prolapsos. A frequência do exercício, conhecimento das gestantes quanto à condição, o início precoce e o acompanhamento profissional adequado são fatores que condicionam o sucesso do tratamento. Resultados secundários positivos também foram observados, como a melhora da dor lombopélvica, frequente em puérperas. <strong>Conclusão: </strong>É importante que profissionais da saúde saibam orientar corretamente gestantes quanto aos possíveis desdobramentos da gravidez e a importância do TMAP na redução e reabilitação dos danos possivelmente causados pelo enfraquecer da musculatura local oriundo do gestar.</p>Ana Beatriz de Mello DomingosBruno Menezes Teixeira CamposLara Oliveira Holak dos SantosKelly Paiva Guimarães Silveira
Copyright (c) 2025 Revista Saber Digital
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-042025-02-04181e20251803e2025180310.24859/SaberDigital.2025v18n1.1642Modulações da microbiota fecal como fator de risco e quantificação prognóstica para câncer colorretal: uma revisão de literatura
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1644
<p><strong>Introdução: </strong>O câncer colorretal (CCR) é um tumor maligno de alta incidência no Brasil que gera significativa morbimortalidade e altos custos a saúde pública. Os casos vêm aumentando, principalmente entre os jovens, devido a estilos de vida, principalmente hábitos alimentares que alteram a microbiota intestinal do hospedeiro sendo um fator carcinogênico. <strong>Objetivo:</strong> correlacionar a microbiota com a incidência de CCR, na qual a alimentação alterna como fator de risco e protetor, além dessa alteração microbiológica servir como possível biomarcador tumoral para métodos de rastreamento e prognóstico. <strong>Materiais e métodos: </strong>Realizou-se uma revisão sistemática no <em>PubMed</em> e na Biblioteca Virtual em Saúde com os descritores “<em>colorectal cancer</em>” e “<em>fecal microbiome</em>”. Incluiu-se publicações dos último 5 anos, ensaios clínicos controlados, estudos observacionais e textos completos. Excluiu-se artigos de revisão, pagos e fora do tema proposto. Foram analisados 22 artigos. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Através dos estudos analisados observou-se que bactérias como a <em>Fasobacterium nucleatum</em> condicionam a um ambiente pró-inflamatório e afeta a carcinogênese das células intestinais. Apontou-se a dieta como importante fator de risco (carne vermelha, processados) e protetor (fibras, vegetais), influenciando diretamente no estado inflamatório. As alterações da composição da microbiota possibilitam o uso como biomarcadores de CCR, com possível aplicabilidade diagnóstica, na avaliação do tratamento e na eficácia dele. <strong>Conclusão:</strong> As bactérias favorecem o surgimento do CCR por metaplasias condicionadas pela virulência aumentada pela alimentação, sendo que sua análise pode funcionar como eficiente biomarcador tumoral para diagnóstico, avaliação terapêutica e prognóstico.</p>Bruno Menezes Teixeira CamposAna Beatriz de Mello DomingosLara Oliveira Holak dos SantosBruna Cristina Moreira SantosAdriana Rodrigues Ferraz
Copyright (c) 2025 Revista Saber Digital
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-032025-02-03181e20251804e2025180410.24859/SaberDigital.2025v18n1.1644Hábitos de consumo de cigarros convencionais e eletrônicos entre acadêmicos de Medicina
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1677
<p><strong>Introdução: </strong>O tabagismo é um problema de saúde pública com prevalência crescente entre os jovens, impulsionada pelo aumento do uso de cigarros eletrônicos. <strong>Objetivo:</strong> Investigar os hábitos de tabagismo e o conhecimento sobre o cigarro eletrônico, dos acadêmicos do curso de medicina da Universidade Regional de Blumenau. <strong>Material e Métodos: </strong>Estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 232 estudantes regularmente matriculados no curso de medicina da Universidade Regional de Blumenau, aprovado sob Certificado de Apresentação de Apreciação Ética 71107823.1.0000.5370. Os dados foram coletados em agosto de 2023, por meio de um questionário estruturado, via plataforma Google<sup>®</sup>. A análise descritiva dos dados foi feita com auxílio do Microsoft Excel<sup>®</sup>. <strong>Resultados e Discussão:</strong> Emergiram três categorias analíticas: Hábitos de utilização de cigarro convencional e eletrônico; Conhecimento sobre o cigarro convencional comparado ao eletrônico e Abordagem sobre cigarro eletrônico na graduação. O perfil dos fumantes é composto por homens, cursando o internato, com idade de 24,8 anos, residem sozinhos, com saídas noturnas de duas a três vezes por semana. 3,4% se consideram fumantes regulares de cigarro convencional e 23,4% de cigarro eletrônico, com consumo diário de cigarro convencional superior ao eletrônico. Quanto a fonte de obtenção de informações acerca da temática, a maioria indicou a mídia informal. <strong>Conclusão:</strong> Os estudantes conhecem em partes os riscos à saúde envolvidos com o hábito do consumo, consideram os conhecimentos adquiridos na graduação insuficientes para a prática clínica, sentindo-se inseguros à futura prática profissional. É imprescindível que este tema seja amplamente discutido na graduação.</p>Daniela Maysa SouzaElisa Andrade Faria
Copyright (c) 2025 Revista Saber Digital
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-032025-02-03181e20251806e2025180610.24859/SaberDigital.2025v18n1.1677Malasseziose secundária a dermatite atópica canina em Shih Tzu: relato de caso
https://revistas.faa.edu.br/SaberDigital/article/view/1681
<p><strong>Introdução: </strong>Na clínica médica de pequenos animais a Malasseziose é uma enfermidade encontrada rotineiramente, sendo até o momento, a espécie <em>Malassezia pachydermatis</em> o agente etiológico mais comum. A proliferação exagerada da <em>Malassezia spp</em> contribui para o aumento do prurido e está frequentemente associada a uma causa primária como as dermatopatias alérgicas, endocrinopatias, distúrbios de ceratinização ou em associação a antibioticoterapia prolongada. A dermatite atópica canina (DAC) é uma dermatose alérgica de pele, de caráter crônico, genético, de origem multifatorial, pririginosa o que resulta em lesões na pele. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso de um cão da raça Shih tzu diagnosticado com malasseziose secundária a dermatite atópica canina. <strong>Relato do caso: </strong>Cadela da raça Shih tzu, com 8 anos e 5 meses, pesando 7,3kg, proveniente do município de Friburgo com relato de prurido intenso, dermatite desde os dois anos de idade e otite de repetição. Através do histórico, anamnese, sinais clínicos, exames complementares e diagnóstico diferencial do prurido, concluiu-se que a cadela apresentava DAC induzida por alimento e alérgenos ambientais e malasseziose secudária. <strong>Discussão</strong>: A dermatite atópica canina se origina de forma multifatorial, podendo envolver fatores genéticos e ambientais, o que resulta em lesões cutâneas pruriginosas e inflamatórias. O tratamento multimodal normalmente perdura por toda a vida do animal e os resultados favoráveis se devem ao acompanhamento periódico do médico veterinário. <strong>Conclusão: </strong>A enfermidade é de grande importância na clínica médica de pequenos animais sendo necessário mais estudos sobre seu diagnóstico, já que é difícil de ser realizado por se confundir facilmente com outras dermatopatias.</p>Carlos Henrique de Mello PereiraFlávia Clare Goulart de Carvalho
Copyright (c) 2025 Revista Saber Digital
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-052025-02-05181e20251807e2025180710.24859/SaberDigital.2025v18n1.1681