Estrógeno exógeno no início do ciclo estral de vacas leiteiras na indução do estro e na dinâmica ovariana

Autores

  • José Rogério Moura Almeida Neto
  • Eduardo Paulino da Costa
  • Ademir de Moraes Ferreira
  • Wanderlei Ferreira de Sá
  • Giancarlo Magalhães Santos
  • Rafael José Otero Arroyo

Palavras-chave:

Vacas leiteiras, Reprodução, Dinâmica ovariana

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi verifi car o efeito do estrógeno exógeno, em fase precoce do ciclo estral, de vacas leiteiras, na indução do comportamento (sinais) de estro e na dinâmica ovariana. Foram utilizadas 16 vacas mestiças holandês-zebu ciclando regularmente, sem apresentar qualquer alteração clínica ou reprodutiva. As vacas foram incluídas ao acaso nos respectivos tratamentos. Tratamento 1: oito vacas receberam 2,5mL de cipionato de estradiol no 1º dia do ciclo estral, (considerando dia 0 o dia do estro). Tratamento 2 (controle): oito vacas sem tratamento. A manifestação de estro foi monitorada visualmente. Os exames ultrassonográfi cos foram realizados diariamente pela manhã, iniciando no dia do estro. As coletas de sangue para as dosagens de progesterona tiveram início no dia do estro (dia 0) e foram realizadas a cada três dias até o próximo estro. Os animais que receberam estrógeno no 1o dia após o estro natural manifestaram os sinais característicos de estro (psíquicos, útero túrgido e muco abundante) um dia após o tratamento. Esta redução do intervalo de estro para apenas dois dias pode favorecer a eliminação de bactérias do útero (quando presentes), aumentando, consequentemente, a eficiência reprodutiva. Excetuando o dia da emergência da 1a onda folicular, todas as outras variáveis estudadas (número e comprimento de ondas, características dos folículos dominantes e subordinados, assim como os parâmetros relacionados ao corpo lúteo e produção de progesterona) não foram afetadas pela aplicação de estrógeno um dia após o estro. A aplicação de cipionato de estradiol em vacas mestiças, um dia após o estro natural promove o aparecimento de sinais de
estro (psíquicos, útero túrgido e muco abundante) dois dias após o estro natural, sem afetar as características do ciclo estral subsequente.

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Biografia do Autor

José Rogério Moura Almeida Neto

Graduado em Medicina Veterinária pelo Centro de Ensino Superior de Valença/ Faculdade de Medicina Veterinária (2005); Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2008), onde atualmente é aluno de doutorado; Professor Assistente de Produção Animal I no Centro de Ensino Superior de Valença/Faculdade de Medicina Veterinária de Valença, além de coordenar o Projeto Fazendeiro.

Eduardo Paulino da Costa

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1979); Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982) e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994); Atualmente é Professor Associado da Universidade
Federal de Viçosa; Tem experiência na área de reprodução animal, com ênfase em biotecnologia.

Ademir de Moraes Ferreira

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1970); Mestre em Medicina Veterinária (1980) pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Zootecnia (1990) pela Universidade Federal de Viçosa; Pesquisador aposentado da Embrapa Gado de Leite e Professor Titular do Centro de Ensino Superior de Valença/Faculdade de Medicina Veterinária de Valença.

Wanderlei Ferreira de Sá

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1975); mestrado em Reprodução Animal – Michigan State University (1978) e doutorado em Protozoologia de Parasitos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1987); Atualmente é pesquisador aposentado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Giancarlo Magalhães Santos

Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário de Vila Velha (2006); Mestrado e doutorado em Medicina Veterinária na área de reprodução e produção animal pela Universidade Federal de Viçosa; Atualmente é professor e Coordenador de Ensino do CPT Cursos Presenciais.

Rafael José Otero Arroyo

Possui graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia pela Universidade de Córdoba (2003); Especialização em Reprodução em Bovino e Transferência de Embriões, além de Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa.

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Publicado

2011-12-15

Como Citar

Neto, J. R. M. A., da Costa, E. P., Ferreira, A. de M., de Sá, W. F., Santos, G. M., & Arroyo, R. J. O. (2011). Estrógeno exógeno no início do ciclo estral de vacas leiteiras na indução do estro e na dinâmica ovariana. Revista Interdisciplinar Do Direito - Faculdade De Direito De Valença, 8(01), 271–286. Recuperado de https://revistas.faa.edu.br/FDV/article/view/344

Edição

Seção

Artigos