Ativismo judicial, judicialização da política e politização da justiça no estado de direito contemporâneo

Autores

  • Guilherme Sandoval Góes Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - ECEME

DOI:

https://doi.org/10.24859/RID.2021v19n2.1178

Palavras-chave:

Ativismo judicial, Judicialização da política, Politização da justiça

Resumo

A “viragem neoconstitucionalista do direito” implicou mudanças paradigmáticas na teoria da eficácia dos direitos fundamentais, na medida em que engendrou um novo arquétipo exegético voltado para a força normativa da Constituição, cuja base fundante é o reconhecimento dos princípios como normas jurídicas. É nesse sentido que desponta o ativismo judicial, daí a pretensão do presente artigo de analisar tal fenômeno, comparando-o com os conceitos de judicialização da política e politização da justiça, de modo a poder traçar os limites exegéticos do protagonismo judicial no âmbito do Estado Democrático de Direito contemporâneo. Seu grande desafio é propor um equilíbrio entre a liberdade de conformação do legislador democrático e a efetividade dos direitos fundamentais.

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Biografia do Autor

Guilherme Sandoval Góes, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - ECEME

Pós-doutor em Geopolítica, Cultura e Direito pela Universidade da Força Aérea (UNIFA). Doutor e Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Membro do Fórum Permanente de Direitos Humanos e Professor de Direito da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Professor de Direito Constitucional e Teoria do Estado da Universidade Cândido Mendes (UCAM). Diplomado pelo “Naval War College” dos Estados Unidos da América (Newport-Rhode Island, USA). E-mail: guilherme.sandoval@terra.com.br.

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

Góes, G. S. (2021). Ativismo judicial, judicialização da política e politização da justiça no estado de direito contemporâneo. Revista Interdisciplinar Do Direito - Faculdade De Direito De Valença, 19(2), 93–106. https://doi.org/10.24859/RID.2021v19n2.1178

Edição

Seção

Artigos