Nódulo da Irmã Maria José – um sinal semiológico de alerta: relato de caso

Autores

  • Jéssica Lima Carvalhido Antonio Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Rafael Ruggeri Magalhães Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Klícia Magalhães Pereira Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Ana Beatriz Esteves Batista Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Joaquim Ferreira de Paula Hospital Escola de Valença –Valença (RJ)
  • Carlos Augusto Marques Batista Hospital Escola de Valença –Valença (RJ)

DOI:

https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2021v14n1.936

Palavras-chave:

Nódulo da Irmã Maria José, Neoplasia de ovário, Metástase umbilical

Resumo

Introdução: O Sinal da Irmã Maria José foi descrito por Hamilton Bailey em 1949, em homenagem à assistente cirúrgica do Dr. William Mayo. É um nódulo endurecido e de crescimento rápido, fissurado ou ulcerado e com aparecimento na região umbilical por via linfática, hematogênica ou contiguidade. O estômago e cólon no homem e ovários na mulher são os locais primários mais comuns. Objetivo: Apresentar um relato de caso sobre o sinal semiológico de Irmã Maria José e sua relação com neoplasias malignas. Relato de caso: Mulher de 71 anos, encaminhada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) para procurar um cirurgião geral, com diagnóstico de “hérnia umbilical provavelmente encarcerada”. Apresentava tumoração ulcerada em cicatriz umbilical. Tomografia abdominal mostrou múltiplas formações expansivas com calcificações grosseiras, de limites mal definidos em cavidade pélvica. Biópsia da lesão mostrou adenocarcinoma com padrão micropapilar erodindo a pele. O diagnóstico definitivo foi de câncer ovariano avançado, sendo optado apenas por tratamento clínico oncológico. Conclusão: O sinal da Irmã Maria José pode ser a primeira manifestação de uma neoplasia e seu reconhecimento é importante por parte do médico, para que se possa iniciar uma investigação diagnóstica e propor um tratamento adequado, muito embora caracterize um estádio avançado da neoplasia.

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Biografia do Autor

Jéssica Lima Carvalhido Antonio, Centro Universitário de Valença - UNIFAA

Residente do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Escola de Valença (HEV).

Rafael Ruggeri Magalhães, Centro Universitário de Valença - UNIFAA

Residente do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Escola de Valença (HEV) – UNIFAA.

Klícia Magalhães Pereira, Centro Universitário de Valença - UNIFAA

Residente do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Escola de Valença (HEV) – UNIFAA.

Ana Beatriz Esteves Batista, Centro Universitário de Valença - UNIFAA

Médica. Ex-aluna do Curso de Medicina da UNIFAA.

Joaquim Ferreira de Paula, Hospital Escola de Valença –Valença (RJ)

Docente do Departamento de Cirurgia do Curso de Medicina da UNIFAA - Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA).

Carlos Augusto Marques Batista, Hospital Escola de Valença –Valença (RJ)

Docente do Departamento de Cirurgia do Curso de Medicina da UNIFAA - Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA).

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Publicado

2021-05-02

Como Citar

Antonio, J. L. C., Magalhães, R. R., Pereira, K. M., Batista, A. B. E., Paula, J. F. de, & Batista, C. A. M. (2021). Nódulo da Irmã Maria José – um sinal semiológico de alerta: relato de caso. Revista Saber Digital, 14(1), 39–50. https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2021v14n1.936

Edição

Seção

Medicina