Abordagem Cirúrgica Minimamente Invasiva Para Colecistite Aguda Grave - Revisão Integrativa

Autores

  • Moara Carvalhaes de Almeida Borges Silva Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Maria Isabel Marques Melo de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Larissa Avila Branco Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Gabriella Rodrigues de Oliveira Andrade Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
  • Julia Cavalcanti Brito Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF
  • Gabriela Cristina Lobato Universidade Nove de Julho
  • Joaquim Ferreira de Paula Centro Universitário de valença - UNIFAA

DOI:

https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2025v18n2.1710

Palavras-chave:

Colecistite Aguda, Tratamento cirúrgico, Procedimentos Minimamente Invasivos, Colecistectomia

Resumo

A inflamação da vesícula biliar é chamada de colecistite, que pode ocorrer de forma aguda ou crônica, acometendo principalmente idosos e pacientes com dislipidemias. Em sua forma grave, pode causar dores intensas e levar a complicações como a perfuração da vesícula e sepse. Objetivos: Revisar práticas cirúrgicas minimamente invasivas no manejo da CA grave, avaliando eficácia e implicações clínicas. Metodologia: Revisão integrativa baseada em buscas nas bases PubMed e BVS, incluindo estudos de 2004 a 2024, em português e inglês. Foram selecionados 10 artigos após critérios de inclusão e exclusão. Resultados e discussão: A colecistostomia percutânea foi eficaz no alívio de sintomas em pacientes graves, reduzindo complicações e tempo de internação. Estratégias para minimizar conversão na colecistectomia laparoscópica mostraram-se eficazes em reduzir taxas de conversão para cirurgia aberta. A técnica de minilaparotomia apresentou menores custos e boa taxa de sucesso, enquanto a laparoscopia demonstrou maior risco de lesões biliares. A colecistectomia robótica apresenta benefícios potenciais, mas carece de evidências robustas. Conclusão: Abordagens minimamente invasivas, como a colecistostomia percutânea e melhorias na laparoscopia, são alternativas promissoras para CA grave, especialmente em pacientes de alto risco. Pesquisas futuras devem explorar o papel da cirurgia robótica.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVINO, D. M. L. et al. Long-term outcomes following percutaneous cholecystostomy tube placement for treatment of acute calculous cholecystitis. J Gastrointest Surg, v. 21, n. 5, p. 761–769, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/s11605-017-3375-4

BHATTACHARYA, D.; AMMORI, B. J. Contemporary minimally invasive approaches to the management of acute cholecystitis: a review and appraisal. Surgical Laparoscopy, Endoscopy & Percutaneous Techniques, v. 15, n. 1, p. 1–8, 2005. DOI: https://doi.org/10.1097/01.sle.0000153730.24862.0a

BORZELLINO, G. et al. Laparoscopic cholecystectomy for severe acute cholecystitis: a meta-analysis of results. Surgical Endoscopy, v. 22, n. 1, p. 8–15, 2007. DOI: https://doi.org/10.1007/s00464-007-9511-6

BYUN, G. Y.; LEE, S. R.; KOO, B. H. Safety of single-incision laparoscopic cholecystectomy for acute cholecystitis. ANZ J Surg, v. 88, n. 7–8, p. 755–759, 2018. DOI: https://doi.org/10.1111/ans.14246

CHERNG, N. et al. Use of cholecystostomy tubes in the management of patients with primary diagnosis of acute cholecystitis. Journal of the American College of Surgeons, v. 214, n. 2, p. 196–201, 2011. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jamcollsurg.2011.11.005

CHOU, C. K. et al. Early percutaneous cholecystostomy in severe acute cholecystitis reduces the complication rate and duration of hospital stay. Medicine (Baltimore), v. 94, n. 27, p. e1096, 2015. DOI: https://doi.org/10.1097/MD.0000000000001096

GIGER, U. et al. Laparoscopic cholecystectomy in acute cholecystitis: indication, technique, risk and outcome. Langenbeck’s Archives of Surgery, v. 390, n. 5, p. 373–380, 2004. DOI: https://doi.org/10.1007/s00423-004-0509-4

GRINIATSOS, J. et al. Percutaneous cholecystostomy without interval cholecystectomy as definitive treatment of acute cholecystitis in elderly and critically ill patients. South Med J, v. 101, n. 6, p. 586–590, 2008. DOI: https://doi.org/10.1097/SMJ.0b013e3181757b77

HERMÓGENES, T. C. S. et al. Colecistite aguda: uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação, tratamento, prognóstico e complicações. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 5, p. 20288–20303, 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n5-074

KALLINI, J. et al. Comparing clinical outcomes of image-guided percutaneous transperitoneal and transhepatic cholecystostomy for acute cholecystitis. Acta Radiologica, v. 62, n. 9, p. 1142–1147, 2020. DOI: https://doi.org/10.1177/0284185120959829

KEUS, F.; BROEDERS, I. A. M. J.; VAN LAARHOVEN, C. J. H. M. Surgical aspects of symptomatic cholecystolithiasis and acute cholecystitis. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology, v. 20, n. 6, p. 1031–1051, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bpg.2006.05.008

LEBIGOT, J. et al. Percutaneous cholecystostomy in non-surgical patients. Journal de Radiologie, v. 81, n. 11, 2000.

LOW, S.-W. et al. Laparoscopic cholecystectomy for acute cholecystitis: safe implementation of successful strategies to reduce conversion rates. Surgical Endoscopy, v. 23, n. 11, p. 2424–2429, 2009. DOI: https://doi.org/10.1007/s00464-009-0374-x

MCMAHON, A. et al. Laparoscopic and minilaparotomy cholecystectomy: a randomized trial comparing postoperative pain and pulmonary function. Surgery, v. 115, n. 5, 1994. DOI: https://doi.org/10.1097/00132586-199412000-00023

REINISCH, A. et al. Robotic operations in urgent general surgery: a systematic review. Journal of Robotic Surgery, 2022. DOI: https://doi.org/10.1007/s11701-022-01425-6

RONCHI, L. et al. Avanços e desafios em cirurgia geral minimamente invasiva: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 4, p. 16615–16632, 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n4-203

ROSIEK, A.; LEKSOWSKI, K. Technology advances in hospital practices. Technology in Cancer Research & Treatment, v. 14, n. 3, p. 270–276, 2014. DOI: https://doi.org/10.1177/1533034614546974

SHULUTKO, A. M.; KAZARYAN, A. M.; AGADZHANOV, V. G. Mini-laparotomy cholecystectomy: technique, outcomes: a prospective study. International Journal of Surgery, v. 5, n. 6, p. 423–428, 2007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijsu.2007.07.004

VAUTHEY, J. N. et al. Indications and limitations of percutaneous cholecystostomy for acute cholecystitis. Surgery, Gynecology & Obstetrics, v. 176, n. 1, 1993.

VARGAS, E. J. C. et al. Manejo da colecistite aguda: uma revisão narrativa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 6, p. 1648–1661, 2024. DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p1648-1661

Downloads

Publicado

2025-05-12

Como Citar

Carvalhaes de Almeida Borges Silva, M., Marques Melo de Oliveira , M. I., Avila Branco, L., Rodrigues de Oliveira Andrade, G., Cavalcanti Brito, J., Cristina Lobato, G., & Ferreira de Paula, J. (2025). Abordagem Cirúrgica Minimamente Invasiva Para Colecistite Aguda Grave - Revisão Integrativa. Revista Saber Digital, 18(2), e20251806. https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2025v18n2.1710

Edição

Seção

Medicina