Prevalência de sintomas depressivos nos acadêmicos do 1° ao 8° período da Faculdade de Medicina de Valença
DOI:
https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2022v15n1.1266Palabras clave:
depressão; estudantes de medicina; educação médica; sintomas depressivosResumen
Objetivo: Conhecer a prevalência dos sintomas depressivos nos estudantes de Medicina da UNIFAA. Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizada no curso de Medicina da UNIFAA com acadêmicos voluntários do 1º ao 8º período. Os participantes responderam a dois questionários: o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e um questionário elaborado pelos autores. Para tal estudo, foi usado os cortes: 0 a 11: sem sintomas de depressão ou sintomas mínimos; 12 a 19 pontos: sintomas de depressão leve a moderada; 20 a 35 pontos: sintomas de depressão moderada; 36 a 63 pontos: sintomas de depressão grave. Resultados: A proporção de sintomas depressivos é maior no sexo feminino, bissexuais, estudantes que moram sozinhos, que estão mais distantes da cidade de origem, e que já tinha história previa de transtorno mental. A prevalência de sintomas depressivos foi maior no 4° e 6° períodos. Conclusão: Entende-se que o apoio psicopedagógico para com estes estudantes é de extrema importância, independente do período que o aluno se encontre.
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