AS FRAGILIDADES DO PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE PERCEBIDAS PELOS USUÁRIOS DO SUS: UMA QUESTÃO DE EQUIDADE
Palavras-chave:
Sistema Único de Saúde, política de saúde, pesquisa qualitativaResumo
Este trabalho tem por objetivo analisar a percepção dos usuários sobre as fragilidades do acesso às ações e aos serviços de saúde no SUS, discutindo-as a luz dos princípios da universalidade e da equidade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido em um hospital localizado na cidade do Rio de Janeiro, com 24 usuários. Os dados foram coletados através de entrevistas, e analisados a partir da técnica de análise de conteúdo. A partir da análise das 24 entrevistas, foi possível identificar 1178 unidades de registro distribuídas em 78 temas. Este conjunto de dados deu origem a 06 categorias. Para efeitos desse estudo, será discutida apenas a categoria IV, que foi nomeada: fragilidades no processo de atendimento na concretização do principio de universalidade. Resultados: Os atores sociais discursam sobre os atendimentos que são intermediados pelos profissionais de saúde; ou até mesmo atendimentos que são facilitados por pessoas que possuem conhecimentos dentro do Sistema. Outros usuários ainda fazem menção à necessidade de possuir carteira assinada para ser atendido no SUS. Outra questão em destaque é o aspecto social, pois alguns afirmam que “ricos” e “pobres” possuem tratamentos diferenciados dentro do SUS. E, por fim, os participantes exercem uma comparação entre o SUS e a rede privada. Conclusão: Os usuários fazem menção às desigualdades encontradas dentro do sistema, caracterizando assim, fragilidades do princípio de universalidade que deveria garantir atendimento para todos os indivíduos de acordo com suas necessidades e sem nenhum tipo de privilégios ou cobrança por isto.
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