Análise do tratamento medicamentoso da Síndrome Coronariana aguda dos pacientes do Hospital Escola de Valença/RJ - Uma comparação da prática com a literatura

Autores

  • Thaynara Caroline Silva Hermógenes Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Camila Gonçalves Azeredo Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Rafael Moura de Almeida Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Gabriela Nery Machado Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Danyelle Lacerda Santos Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Carine Monteiro Fernandes Freire Centro Universitário de Valença - UNIFAA
  • Fernanda Freitas Guimarães Centro Universitário de Valença - UNIFAA

DOI:

https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2023v16n3.1465

Palavras-chave:

Síndrome coronariana aguda, tratamento, evidência científica

Resumo

Objetivos: Esse estudo objetiva analisar o tratamento da síndrome coronariana aguda (SCA) realizado no Hospital Escola de Valença-RJ, através de uma revisão de prontuários, comparando a prática com a teoria. Materiais e Metódos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado por meio da análise de prontuários em uma amostra expressiva de pacientes com diagnóstico de SCA no primeiro semestre de 2022. Foram analisados dois grupos, o primeiro com SCA sem supra do segmento ST (SCASST) e o segundo com SCA com supra do segmento ST (SCACSST). Em ambos os grupos foram avaliadas as medidas nas primeiras 24h e o esquema terapêutico da alta hospitalar. Ademais, foram coletados dados demográficos dos pacientes e feita uma planilha para comparar as estatísticas. Resultados e Discussão: Entre o grupo de SCASSST, o AAS foi prescrito em todos, o segundo antiplaquetário em 98,27% e o anticoagulante em 87,93%. Já a angiografia é mencionada para avaliação ou como conduta final, nas primeiras 24 horas, em apenas 36,20% dos prontuários.  No grupo de SCACSST, nas primeiras 24 horas de tratamento, o AAS, o antiplaquetário e o anticoagulante foram prescritos em todos e em 75% dos prontuários foi prescrito trombolítico. Com uma amostra total de 62 pacientes, 83,87% receberam na prescrição de alta AAS, 87,09% estatina, 64,51% betabloqueador e 77,41% IECA ou BRA. Conclusão: Com os dados coletados no presente estudo foi possível concluir que, apesar da SCA possuir diretrizes de tratamento bem disseminadas, ainda existem brechas na prática médica.

 

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Publicado

2023-12-07

Como Citar

Caroline Silva Hermógenes, T. ., Gonçalves Azeredo, C. ., Moura de Almeida, R. ., Nery Machado, G. ., Lacerda Santos, D. ., Monteiro Fernandes Freire, C., & Freitas Guimarães, F. . (2023). Análise do tratamento medicamentoso da Síndrome Coronariana aguda dos pacientes do Hospital Escola de Valença/RJ - Uma comparação da prática com a literatura. Revista Saber Digital, 16(3), e20231607. https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2023v16n3.1465

Edição

Seção

Medicina