Análise do tratamento medicamentoso da Síndrome Coronariana aguda dos pacientes do Hospital Escola de Valença/RJ - Uma comparação da prática com a literatura
DOI:
https://doi.org/10.24859/SaberDigital.2023v16n3.1465Palavras-chave:
Síndrome coronariana aguda, tratamento, evidência científicaResumo
Objetivos: Esse estudo objetiva analisar o tratamento da síndrome coronariana aguda (SCA) realizado no Hospital Escola de Valença-RJ, através de uma revisão de prontuários, comparando a prática com a teoria. Materiais e Metódos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado por meio da análise de prontuários em uma amostra expressiva de pacientes com diagnóstico de SCA no primeiro semestre de 2022. Foram analisados dois grupos, o primeiro com SCA sem supra do segmento ST (SCASST) e o segundo com SCA com supra do segmento ST (SCACSST). Em ambos os grupos foram avaliadas as medidas nas primeiras 24h e o esquema terapêutico da alta hospitalar. Ademais, foram coletados dados demográficos dos pacientes e feita uma planilha para comparar as estatísticas. Resultados e Discussão: Entre o grupo de SCASSST, o AAS foi prescrito em todos, o segundo antiplaquetário em 98,27% e o anticoagulante em 87,93%. Já a angiografia é mencionada para avaliação ou como conduta final, nas primeiras 24 horas, em apenas 36,20% dos prontuários. No grupo de SCACSST, nas primeiras 24 horas de tratamento, o AAS, o antiplaquetário e o anticoagulante foram prescritos em todos e em 75% dos prontuários foi prescrito trombolítico. Com uma amostra total de 62 pacientes, 83,87% receberam na prescrição de alta AAS, 87,09% estatina, 64,51% betabloqueador e 77,41% IECA ou BRA. Conclusão: Com os dados coletados no presente estudo foi possível concluir que, apesar da SCA possuir diretrizes de tratamento bem disseminadas, ainda existem brechas na prática médica.
Downloads
Referências
ALVES, C. M. R.; Fonseca, C. S. O tratamento oncológico e a doença arterial coronariana. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, v.27, n.4, p.294-301, 2017. Disponivel em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-879474 Acesso em: 15 de fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.29381/0103-8559/20172704294-301
BERNOCHE, C. et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/7hYYNQk4XHwckmPbFcFD7kP/?lang=pt Acesso em: 12 fev. de 2022.
BERWANGER, O., et al. Efeito de uma intervenção multifacetada no uso de terapias baseadas em evidências em pacientes com síndromes coronarianas agudas no Brasil: o ensaio randomizado BRIDGE-ACS. JAMA, v.307, n.19, p.2041–2049, 2012. doi:10.1001/jama.2012.413. Disponível em: file:///C:/Users/camil/Downloads/Artigo,%20bridge%20(3).pdf Acesso em: 16 de fev. de 2022.
BHATT, D.L.; LOPES, R.D.; HARRINGTON, R.A. Diagnóstico e Tratamento das Síndromes Coronarianas Agudas: Uma Revisão. JAMA. v.327, n.7, p. 662–675, 2022. Disponível em file:///C:/Users/camil/Downloads/1_4929550517870264802.pdf Acesso em: 16 de fev. de 2022.
CESAR, L. A. M. et al. Treinamento de Não-Cardiologistas pode Melhorar os Resultados do Tratamento de Infarto Agudo do Miocárdio com Supra de ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2021, v. 117, n. 6, p. 1073-1078. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.36660/abc.20200180 Acesso em 12 de fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20200180
HANNAN, E. L. et al. Adherence of catheterization laboratory cardiologists to American College of Cardiology/American Heart Association guidelines for percutaneous coronary interventions and coronary artery bypass graft surgery: what happens in actual practice? Circulation, v.121, n.2, p.267-75. 2010. Disponivel em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20048207/ Acesso em: 12 fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.1161/CIRCULATIONAHA.109.887539
LIBBY, P. Mecanismos de síndromes coronarianas agudas e suas implicações para a terapia. The New England Journal of Medicine, v. 368; n.21, p.2004-2013, 2013. Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/Mechanisms-of-acute-coronary-syndromes-and-their-Libby/7517af6359fca92c7d4401db1e3767d4d3aaa90e Acesso em: 12 fev. 2022. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJMra1216063
NICOLAU, J. C. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Arq. Bras. Cardiol., v. 117, n. 1, p. 181-264, 2021. Disponível em: https://abccardiol.org/article/diretrizes-da-sociedade-brasileira-de-cardiologia-sobre-angina-instavel-e-infarto-agudo-do-miocardio-sem-supradesnivel-do-segmento-st-2021/ Acesso em 16 fev. de 2022.
PIEGAS, L.S. et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online], v. 105, n. 2 suppl 1. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5935/abc.20150107 Acesso em 16 fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20150107
SANTOS, R. C. O. et al. Time-To-Treatment of Acute Coronary Syndrome and Unit of First Contact in the ERICO Study. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2016, v. 107, n. 4 [Acessado 21 Fevereiro 2022], p. 323-330. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/abc.20160138>. ISSN 1678-4170. Acesso em: 16 de fev. de 2022.
SOUZA, P. V. R. et al. Angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento de ST: tratamento e prognóstico. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, v.28, n.4, p.403-408, 2018. Disponivel em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-970502. Acesso em: 12 de fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.29381/0103-8559/20182804403-8
WANG, R., et al. Uso de Intervenções Baseadas em Evidências na Síndrome Coronária Aguda: Subanálise do Registro ACCEPT. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online], v.102, n.4, p.319-326, 2014. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/abc.20140033>. Epub 17 Fev 2014. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.5935/abc.20140033. Acesso em: 16 de fev. de 2022. DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20140033
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Saber Digital
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Declaração de Direito Autoral
Autores que publicam na Revista Saber Digital concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Revista Saber Digital.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Saber Digital.
Este obra está licenciado com uma Licença https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/